terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sabias Que? Factos sobre gravidez Dr.Oz - Parte 1

Depois de algumas horas a absorver mais umas página do YOU HAVING A BABY do Dr.Oz e Dr.Roizen, decidi sublinhar algumas passagens que achei ""merecedoras"" de estarem aqui no blog da barriguita.

1.- Pele com pele:
A forma ideal de transportar o recém-nascido é metaforicamente "à canguru", usando um marsupio por exemplo. A proximidade física assemelha as condições in útero do bebé e pode ser muito útil em vários elementos do desenvolvimento neurológico e emocional do bebé. Nesta posição o bebé pode cheirar a mãe, ouvir o batimento cardíaco e os pulmões, sentindo a temperatura quente do corpo da mãe.

2.- Olfacto 100%
Até aos 8 anos as crianças possuem um olfacto ímpar, virgem! Um olfacto muito mais sensível do que o dos adultos. Pela lógica, o nosso olfacto é tanto mais desenvolvido quanto mais novos somos, por isso os recém-nascidos têm este sentido muito apurado, até mesmo ainda no útero da mãe já cheiram o liquido amniótico e reconhecem os vários cheiros dos alimentos. Curiosamente, porque a saliva, o suor e o leite da mãe contêm alguns dos odores contidos no liquido amniótico, o recém-nascido irá reconhecer esses cheiros após o nascimento, tornando mais fácil a amamentação. Disto tiramos as seguintes lições:
- A mãe deve comer aquilo que quer que o bebé goste de cheirar no futuro
- A mãe não deve lavar as mamas com sabão já que contribui para a perda do odor característico. Os bebés preferem mamas com o odor natural da mãe. Lavar os mamilos com água e após cada mama retirar e aplicar um pouco de leite sobre o mamilo, não só regenera como mantém o odor permanente.


3.- Ouvidos de Beethoven
Já que a visão não é muito simpática para os bebés in utero, pois permite apenas a distinção entre vários tons de claridade e escuridão, há que apostar em outros sentidos como o do olfacto e o da audição. Na verdade os bebés ouvem a 90 decibéis os ruídos de:
- movimentos estomacais e intestinais
- o sangue a correr pelas veias e artérias

para termos noção do que são 90 decibeis, é como termos um barulho de fundo num apartamento que fica localizado junto de uma linha de comboio. Uma vez que o funcionamento dos ouvidos intra-utero é igual ao dos bebés recém-nascidos, importa ter cuidado com barulhos/sons altos pois podem danificar as estruturas do ouvido e provocar lesões graves. Cuidado com concertos ao vivo, trabalhos em fábricas, viagens de metro ou avião.

4.- Gosto requintado
Aos 2 meses de gestação o bebé já aprecia paladares. às 17 semanas o bebé distingue perfeitamente sabores como o da cebola, alho ou outros sabores fortes de outros mais suaves. Daqui depreende-se que quanto mais comermos um determinado alimento maior a probabilidade do bebé ser sensível e gostar desse alimento após o nascimento. Por isso há que investir em comida tão variada quanto possivel, com incidência nos tão temidos legumes, cenoura, agrião, bróculos,...
A importância do desenvolvimento do paladar reflecte-se basicamente no reconhecimento da mãe depois do nascimento, já que muitos dos sabores do liquido amniótico estão no seu suor e leite.

5.- Estimular, estimular, estimular
Ouvir a mãe a contar uma história, ler seja o que for, cantar, falar é muito importante para o desenvolvimento cerebral do bebé mas também para a criação de uma relação auditiva entre mãe-bebé numa fase precoce. Também se encoraja o ouvir todos os tipos de musica, uma vez que ajuda a estimular os seus sentidos e melhora o desenvolvimento do cérebro. Durante e após a gravidez queremos expor o nosso bebé ao maior número de estímulos positivos possíveis (desde que o bebé não esteja a dormir), expô-lo a diferentes ambientes e sons, ajuda a estabelecer as conexões neuronais.

Dúvida minha: faz bem ou mal estimular os bebés com caricias na barriga da mãe? Print this post

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