Uma imagem do perfil que permitiu medir o bebé em 55milimetros da cabeça ao rabinho, e permitiu identificar a idade gestacional em 11 semanas e 6 dias
Aqui a mesma imagem mas sem zoom. Durante esta foto ouvimos o batimento cardiaco com mais de 160pulsações por minuto, considerado excelente:
Uma imagem linda do perfil da cabeça, consegue-se ver a mão na lateral...talvez a coçar o narizito?
Finalmente, algo muito muito importante, o desenvolvimento do cranio, excelente, tem a dimensão e a forma normal - borboleta
Pois é, depois da eco voltei mais tranquilinha para casa. O bebé tinha 11 semanas e 6 dias, hoje entro oficialmente nas 12 semanas e aguarda-se o nascimento do bebé para dia 31 de Março de 2011. A ecografia correu muito bem, a médica foi excelente, super objectiva, mediu 3 vezes a translucência nucal A translucência nucal é uma pequena prega na região da nuca fetal. O tamanho dela permite estimar o risco que o feto tem para síndromes genéticas, em particular a Síndrome de Down. Deve ser medida quando o feto tem entre 45 e 84 mm de comprimento cabeça-nadegas (cerca de 11 semanas até 13 semanas e 6 dias). Não existe um valor normal, o que ocorre com a translucência nucal é que quanto maior for a medida, maior é o risco. Por outro lado, quando menor foi a medida, menor é o risco. Considera-se, em geral, que quando a translucência nucal é maior que 2,5 mm o risco aumenta consideravelmente.
Aceita-se que a translucência nucal tenha uma sensibilidade de cerca de 80 a 90%. Isto significa que 80 a 90% dos fetos com a Síndrome de Down serão classificados como "alto risco". Portanto cerca de 10 a 20% dos fetos com a Síndrome de Down tem medida de translucência nucal normal. A Dra presenteou-nos com uns fabulosos 1,7 milimetros, o que é excelente considerando que a partir dos 2,9mm é preocupante, o valor normal vai até 2,5mm. Descansou-nos também mais um pouco relativamente a sindrome de down e trissomia 21, bem como fisura palatina
Para ficarmos mais descansados sobre estes problemas cromossomáticos só nos resta fazer uma amniocentese (ainda estamos a ponderar devido aos riscos). Sabemos que se tudo estiver bem com o rastreio bioquimico bem como com esta eco (que já sabemos), restam 4% de probabilidade do bebé nascer com trissomia 21 por exemplo. Com a amniocentese reduzimos esta percentagem para perto de 0%. No entanto este exame é invasivo e acarreta alguns perigos, nomeadamente aborto.
A médica indicou-nos que apesar de ser usual fazer-se amniocentese às 12-13 semanas, ela é defensora de se fazer o mais tarde possivel até às 24 semanas, limite legal para a interrupção voluntária da gravidez. isto porque o bebé é mais forte e o exame torna-se também mais fácil. Assim se fizermos o exame iremos com certeza esperar pelas 20-22 semanas, isto considerando que temos os resultados até no máximo 10 dias, para evitar problemas legais.
Um pouco sobre a amniocentese:
A amniocentese aplica-se em várias situações obstétricas, sendo a mais comum o diagnóstico pré-natal das alterações do cariotipo fetal, isto é, a avaliação do número e morfologia dos cromossomas fetais.
A doença mais frequente que se pode detectar é a Síndrome de Down, ou Trissomia 21 - alteração do cromossoma 21 que surge em triplicado (o cariotipo normal tem 23 pares de cromossomas numerados de 1 a 23 mais dois cromossomas sexuais – XX nas mulheres e XY nos homens).
A amniocentese, apesar de simples, não é isenta de riscos. Em centros com experiência e realizados por obstetras com treino a ocorrência de aborto, hemorragia, infecção ou rotura de membranas é muito baixo, apenas mais 1% do risco normal.
Aos 35 anos o risco de uma anomalia cromossómica é semelhante ao de aborto, razão pela qual não se preconiza uma amniocentese por rotina antes desta idade.
Assim, após a realização da amniocentese a grávida deve permanecer em repouso durante 2 dois sem realizar esforços que interfiram com a normal recuperação do útero e que possam aumentar o risco de complicações.
Dito isto há que reflectir sobre os riscos e pensar numa decisão racional. Print this post
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