terça-feira, 14 de setembro de 2010

Curiosidades, problemas, factos ou hipóteses?

Hoje vi um estudo que fala sobre a probabilidade de mulheres que tenham tido já rapazes e que queiram engravidar de raparigas. É um estudo holandês que diz o seguinte:

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=221092

Um estudo da Universidade de Maastricht, na Holanda, revela que a dieta de uma mulher que pretenda engravidar pode influenciar o género do bebé.

O estudo, revelado pelo Mail on Sunday e pela revista Time, monitorizou grávidas com uma dieta rica em laticínios e alimentos com magnésio - bróculos, espinafres, laranjas, nozes -, restringindo o consumo de alimentos ricos em sal e potássio, como bacon, batatas ou pão.

A Universidade acompanhou 172 mulheres que já tinham rapazes e queriam uma rapariga ao longo de cinco anos.

80 por cento das mães deram à luz meninas - assim, uma dieta rica em queijo e nozes, por exemplo, pode aumentar as probabilidades de ter uma rapariga.

Os orientadores do estudo também analisaram a altura da concepção, afirmando que as probabilidades de ter uma rapariga se situam quando a fertilização ocorre fora dos dias imediatamente antes e depois da ovulação.

«Os resultados mostram que a dieta e o método de fertilização aumentam as probabilidades de ter uma menina, sendo que o impacto da dieta é o que mais prevalece», disse um porta-voz da universidade."

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Stress na gestação pode provocar morte subita no adulto?

Novamente estudo na Holanda, considera que gestações problemáticas podem ocasionar problemas de saúde graves, inclusive morte súbita, mesmo depois que os filhos se tornem adultos.


A saúde de um adulto depende diretamente das condições que sua mãe teve durante a gestação. “Mães que passam por condições adversas durante a gestação, como a má alimentação e o stress, poderão ter filhos com problemas cardiovasculares, renais e hormonais”, afirma Patricia Bôer, doutora em clinica médica pela Unicamp e pesquisadora da Unesp-Botucatu. Há quatro anos ela estuda como essas situações estressantes na gestação podem ser um fardo por toda a vida adulta. Em pesquisas de laboratório, Patricia descobriu que a subnutrição em ratas gestantes influencia a formação dos rins, do coração e até de regiões no cérebro dos filhotes e animais adultos.


De acordo com o estudo, o feto é protegido dos hormônios de stress da mãe, chamados glicocorticoides. Esses hormônios são responsáveis por orientar o crescimento e amadurecimento das células que formam o indivíduo. Como a mãe possui um ritmo diferente de amadurecimento do filho, não seria saudável que os hormônios dela interferissem no crescimento da criança. Por isso, o feto é protegido por uma enzima na placenta. Mas o organismo de mães que têm vidas estressantes perde a capacidade de impedir que o glicocorticoide materno atinja o bebê.

Resultado: alguns órgãos se desenvolvem prematuramente e depois causam problemas na fase adulta. Se o rim for afetado, na vida adulta as chances de possuir hipertensão aumentam. “Provavelmente por isso que há a morte súbita de alguns jogadores de futebol. Alguns deles podem ter tido uma gestação problemática e a natureza não preparou o corpo deles para o ritmo de vida e alimentação que possuem, causando um colapso que leva à morte”, explica Patricia. É como se uma lâmpada de 60w funcionasse a 80w, funcionando acima da sua capacidade.

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Homens produzem mais hormônios com nascimento do filho?
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9412

Uma pesquisa de uma universidade em Israel afirma que os homens, ao se tornarem pais, passam por um processo de aumento de produção de hormônios semelhantes ao das mulheres que viram mães.

Assim como acontece com as mulheres que se tornam mães, os pais também passam a produzir mais neuroquímicos que ajudam a torná-los mais afetuosos, o que auxilia no processo de paternidade.

"É possível, na medida que o contato com o filho aumenta diariamente, em par com o crescimento das habilidades sociais do filho entre os dois e seis meses de nascimento, que os níveis de prolactina e oxitocina se reorganizem, criando novas conexões", afirma o artigo publicado na revista.

Outro experimento realizado pelos cientistas com 80 casais revelou que o aumento do hormônio oxitocina aconteceu da mesma forma em homens e mulheres.


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Amor materno ajuda criança a lidar com stress da vida adulta?
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9277

Beijos, abraços e todo tipo de carinho vindo da mãe ajudam o ser humano a enfrentar melhor o stress da vida adulta. Esta é a conclusão de um estudo realizado com 500 pessoas nos Estados Unidos, ao longo de 30 anos.

Joanna Maselko, líder da pesquisa, observou que níveis altos de afeto materno facilitam a criação de laços e envolvimento humano. Além de reduzir o stress na criança, ainda pode ajudá-la a desenvolver habilidades sociais até a fase adulta. as crianças de mães mais carinhosas eram capazes de lidar com todos o stress e a ansiedade melhor do que as outras, que receberam menos atenção. Segundo os estudiosos, estes resultados aumentam os indícios de que a infância é a base para a construção de uma vida adulta sólida. Contudo, a influência de outros factores, como a personalidade, educação em casa e na escola não podem ser descartados.

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Amamentação até os 2 anos poderia salvar 1,5 milhão de crianças por ano?
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9324

A amamentação exclusiva até os 6 meses de idade e complementar até os 2 anos poderia salvar a vida de 1,5 milhão de crianças anualmente em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A estimativa é que apenas 35% das crianças com até 6 meses de vida recebam exclusivamente o leite materno.

Na Semana Mundial da Amamentação, o órgão divulgou que mais de dois terços das 8,8 milhões de mortes anuais de crianças menores de 5 anos são provocadas pela subnutrição. A doença está associada, inclusive, a práticas de alimentação inadequadas, como a mamadeira, nos primeiros cinco meses de vida.

De acordo com a OMS, aumentar os índices de aleitamento materno é a chave para melhorar a nutrição de crianças em todo o mundo. Os hospitais que receberam o título de Amigos da Criança, segundo o órgão, têm o potencial de oferecer a milhões de bebês um início de vida mais saudável.

O leite materno é considerado pela OMS como o alimento ideal para recém-nascidos e crianças pequenas. Ele é seguro e oferece ao bebê todos os nutrientes que precisa para um desenvolvimento saudável, além de conter anticorpos que protegem as crianças de doenças comuns na infância.

De acordo com o órgão, a falta de orientação e de apoio por parte de profissionais de saúde é uma das razões que levam mães a interromperem a amamentação poucas semanas após darem à luz.
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