segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Amniocentese - sim ou não? Eis a questão
Por ser um teste com algum grau de risco (5 em mil) de perturbação grave da gravidez, não foi uma decisão fácil, mas perguntámo-nos sobre as seguintes questões:
- qual é a percentagem mais importante para nós: os 3-6% de risco de ter uma criança com esses problemas, baseando-nos apenas nos resultados excelentes que obtivemos com a ecografia das 12 semanas; ou os 0,5% de risco de ter interrupção espontânea da gravidez após fazer a amniocentese?
- se o bebé sofresse de sindrome de down ou trissomia 21, interrompíamos a gravidez?
- Se tivermos o azar de estarmos dentro dos 0,5% e a gravidez tiver de ser interrompida, derivado a efeitos secundários do teste, voltaremos a fazer o teste numa 2ª gravidez?
Considerando que respondemos:
- ser mais importante para nós o risco de 3-6% de termos um bebé com problemas graves;
- interrompíamos a gravidez caso o bebe tivesse trissomia 21;
- voltávamos a fazer a amniocentese numa 2gravidez caso na primeira tivesse corrido mal
A nossa decisão só pode ser positiva face ao teste, e vamos em frente. Agora é fazer as coisas o melhor possivel com o melhor técnico possível.
A amniocentese deverá ser feita antes das 24 semanas para ser legal fazer-se o aborto em caso de má formação do feto. No entanto deverá ser feita o mais próximo dessa data pois quanto maior o feto maior é a sua exactidão e menor a probabilidade de efeitos secundários pós-teste.
Assim sendo, amanhã iremos conversar com amédica sobre este exame e vamos perguntar sobre qual a semana que ela aconselha. à partida a nossa ideia é fazer às 21/22 semanas, dependendo do tempo que demoramos a ter os resultados.
ouvir o coraçãozinho às 13 semanas
A ideia é manter a calma e ficar mais relaxada entre os longos periodos sem ecografias, assim vai-se ouvindo o coração do bebé uns breves segundos de 3 em 3 dias por exemplo e pronto. Não estava à espera de não ouvir nada confesso, mas foi exactamente isso que aconteceu. Em vez de ficar calminha e relaxadinha e inclusivamente produzir oxitocina, que é muito bom para desenvolvimento do bebé, saiu-me tudo ao contrário e fiquei stressada e angustiada.
Felizmente consegui adiantar a consulta com a obstetra 1 semana e amanhã já saberei se está tudo bem.
O problema não foi só não conseguir encontrar o coração do bebé, foi também a coincidência de pararem os enjoos e de deixar de ter tanto apetite. Seja psicológico ou não, notei uma grande diferença quase de um dia para o outro em relação aos enjoos (que para o bem ou para o mal, sempre me garantiam que a gravidez corria bem).
Enfim...amanhã já saberei se está tudo bem e vou aproveitar para levar a dita máquina à médica para saber a sua opinião.
Naturalmente os médicos não são a favor dos doplers, porque têm receio que as mães abusem e oiçam todos os dias e vários minutos. Na realidade os doplers podem significar um perigo para os fetos principalmente quando são novinhos (até ás 30semanas), eles não gostam nada das ondas que são produzidas e do calor que gera. Por isso tudo há que ter bom senso.
Se o dopler contribui para a sensação de relaxe da mãe há que permitir o uso dele desde que se respeitem os 4-5 segundos de audição e fazê-lo esporadicamente, 1 a 2x por semana.
Amanhã teremos mais novidades, quem sabe sobre o sexo do bebé. Será que é mesmo menina ou o bebé tem andado a esconder a sua mini espingarda?
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Feedback inicial da médica à eco
Recebi há poucos instantes um breve email, curto e objectivo da obstetra:
Já deve estar habituada a algum stress e ansiedade e por isso tem o cuidado de dar feedback, achei excelente e super atenciosa.
Hoje...12 semanas
Uma imagem do perfil que permitiu medir o bebé em 55milimetros da cabeça ao rabinho, e permitiu identificar a idade gestacional em 11 semanas e 6 dias
Aqui a mesma imagem mas sem zoom. Durante esta foto ouvimos o batimento cardiaco com mais de 160pulsações por minuto, considerado excelente:
Uma imagem linda do perfil da cabeça, consegue-se ver a mão na lateral...talvez a coçar o narizito?
Finalmente, algo muito muito importante, o desenvolvimento do cranio, excelente, tem a dimensão e a forma normal - borboleta
Pois é, depois da eco voltei mais tranquilinha para casa. O bebé tinha 11 semanas e 6 dias, hoje entro oficialmente nas 12 semanas e aguarda-se o nascimento do bebé para dia 31 de Março de 2011. A ecografia correu muito bem, a médica foi excelente, super objectiva, mediu 3 vezes a translucência nucal A translucência nucal é uma pequena prega na região da nuca fetal. O tamanho dela permite estimar o risco que o feto tem para síndromes genéticas, em particular a Síndrome de Down. Deve ser medida quando o feto tem entre 45 e 84 mm de comprimento cabeça-nadegas (cerca de 11 semanas até 13 semanas e 6 dias). Não existe um valor normal, o que ocorre com a translucência nucal é que quanto maior for a medida, maior é o risco. Por outro lado, quando menor foi a medida, menor é o risco. Considera-se, em geral, que quando a translucência nucal é maior que 2,5 mm o risco aumenta consideravelmente.
Aceita-se que a translucência nucal tenha uma sensibilidade de cerca de 80 a 90%. Isto significa que 80 a 90% dos fetos com a Síndrome de Down serão classificados como "alto risco". Portanto cerca de 10 a 20% dos fetos com a Síndrome de Down tem medida de translucência nucal normal. A Dra presenteou-nos com uns fabulosos 1,7 milimetros, o que é excelente considerando que a partir dos 2,9mm é preocupante, o valor normal vai até 2,5mm. Descansou-nos também mais um pouco relativamente a sindrome de down e trissomia 21, bem como fisura palatina
Para ficarmos mais descansados sobre estes problemas cromossomáticos só nos resta fazer uma amniocentese (ainda estamos a ponderar devido aos riscos). Sabemos que se tudo estiver bem com o rastreio bioquimico bem como com esta eco (que já sabemos), restam 4% de probabilidade do bebé nascer com trissomia 21 por exemplo. Com a amniocentese reduzimos esta percentagem para perto de 0%. No entanto este exame é invasivo e acarreta alguns perigos, nomeadamente aborto.
A médica indicou-nos que apesar de ser usual fazer-se amniocentese às 12-13 semanas, ela é defensora de se fazer o mais tarde possivel até às 24 semanas, limite legal para a interrupção voluntária da gravidez. isto porque o bebé é mais forte e o exame torna-se também mais fácil. Assim se fizermos o exame iremos com certeza esperar pelas 20-22 semanas, isto considerando que temos os resultados até no máximo 10 dias, para evitar problemas legais.
Um pouco sobre a amniocentese:
A amniocentese aplica-se em várias situações obstétricas, sendo a mais comum o diagnóstico pré-natal das alterações do cariotipo fetal, isto é, a avaliação do número e morfologia dos cromossomas fetais.
A doença mais frequente que se pode detectar é a Síndrome de Down, ou Trissomia 21 - alteração do cromossoma 21 que surge em triplicado (o cariotipo normal tem 23 pares de cromossomas numerados de 1 a 23 mais dois cromossomas sexuais – XX nas mulheres e XY nos homens).
A amniocentese, apesar de simples, não é isenta de riscos. Em centros com experiência e realizados por obstetras com treino a ocorrência de aborto, hemorragia, infecção ou rotura de membranas é muito baixo, apenas mais 1% do risco normal.
Aos 35 anos o risco de uma anomalia cromossómica é semelhante ao de aborto, razão pela qual não se preconiza uma amniocentese por rotina antes desta idade.
Assim, após a realização da amniocentese a grávida deve permanecer em repouso durante 2 dois sem realizar esforços que interfiram com a normal recuperação do útero e que possam aumentar o risco de complicações.
Dito isto há que reflectir sobre os riscos e pensar numa decisão racional.quarta-feira, 15 de setembro de 2010
As 12 semanas...chegaram?
Até daqui a algumas horas para mais novidades
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Menino ou Menina?
Só conseguimos saber o sexo do bebé após as 17 semanas altura em que o pénis ou a vagina já estão muito desenvolvidos, se bem que antes poderá conseguir-se saber se é rapaz, porque é mais fácil ver um pénis mesmo numa altura precoce do que ver uma vagina. Iremos esperar pela eco das 22 semanas, a eco morfológica. Ou então na eco das 15 semanas se tivermos sorte.
O teste que fiz deu uma preferência mínima a uma rapariga:
Dá para fazer o teste aqui:
http://brasil.babycenter.com/tools/calculadora-sexo-bebe/
O resultado diferenciador baseou-se em alguns aspectos que por um lado fizeram sentido mas por outro referem apenas estatisticas das quais não fazemos parte.
É mais provavel engravidar de rapariga quando:
- o casal vive junto há muito tempo - porque? porque está provado que quando um casal vive muito tempo juntos a frequencia das relações sexuais decresce acabando por favorecer o género feminino. Seria verdade no nosso caso não fosse o facto de estarmos a tentar engravidar e por isso aumentámos a frequência sexual para cumprir a missão.
- a mulher tem uma dieta de poucas calorias - parece que a quantidade calórica influencia o sexo do bebé, quanto menos calorias ingerir maior a facilidade de sobreviverem apenas os espermatozoides femininos. O que no meu caso faria sentido já que fiz dieta durante 4 meses e as calorias eram realmente poucas, por outro lado tinha acabado de vir de uma viagem onde a ingestão calórica era muita...por isso...
- a mulher ingere muitos lacticinios e magnésio - a ingestão deste tipo de alimentação rica em magnésio e em lacticinios parece favorecer a passagem dos espermatozoides femininos, o que até se pode enquadrar no meu caso visto que comia e como à volta de 3 iogurtes por dia (mas será que isso é suficiente?), no entanto não bebi praticamente leite nenhum nessa altura porque tinha problemas intestinais e queria estar saudável para "O momento", acho que investi nas verduras que têm muito magnésio.
- o homem tem idade superior a 40 anos - com o aumento da idade os espermatozoides apresentam um nivel de anormalidade maior que se manifesta mais nos espermatozoides masculinos (dizem!), pelo que haveria maior quantidade de espermatozoides resistentes em detrimento dos mais velozes, ou seja, meninas
No entanto tudo o resto me parece pouco cientifico e muito indefinido. Não faço ideia se a relação sexual que originou a fecundação se deu 2 dias antes ou depois da ovulação - está descrito que isso influencia o sexo do bebé, já que quanto mais tempo passar entre a relação sexual e a fecundação maior a probabilidade de sobreviverem apenas os espermatozoides mais resistentes em detrimento dos velozes...mas não sabemos realmente como se passou.
Dizem que engravidar no verão dá maior probabilidade de nascer rapaz :) , bom de facto foi o caso só não entendi bem o porquê desta "hipótese".
Resumindo e concluindo, não fazemos ideia do que vai sair e como é o meu primeiro rebento não estive muito preocupada com o sexo do bebé na altura da fecundação. Com certeza que no segundo já irei estar mais atenta e seguirei essas formulas todas :) já que do ponto de vista do papá (idade e estilo de vida) ele tem à partida todas as condições para gerar mais raparigas do que rapazes.
Nomes?
A coisa não está fácil, se por um lado temos 2 ou 3 nomes para rapariga, por outro apenas 1 para rapaz. Até agora a escolha dos nomes tem-se revelado pacifica qb, ainda é um assunto a pensar com carinho nos últimos meses.
Menina: Lara, Carolina ou Clara
Menino: Daniel
Como a hipótese de gémeos está descartada, se nascer um rapaz a escolha será evidente, temos um nome e um bebé, por isso está decidido que será Daniel. Se for menina a minha preferência vai para Clara, mas ainda tenho de amadurecer a ideia junto do papá.
Considerando que estou na 11ª semana, eis um video exemplificativo do que se passa nesta altura:
Não sei se sou diferente das outras grávidas, mas parece-me que quem deseja muito uma gravidez acaba por sofrer mais durante a mesma, digo sofrer no sentido de sentir maior ansiedade e medo de que qualquer coisa não ocorra da melhor forma. Uma das coisas de que tenho medo é de carregar um feto morto sem saber. É horrivel pensar que o nosso bebé pode sofrer de alguma anomalia inesperada, e sem sabermos ele pára de se desenvolver e morre. Tenho muiiito medo disso. Fui ler alguns sintomas de problemas e fiquei ainda com mais medo porque à parte de dores e contrações e sangramentos, tudo pode acontecer sem que a mãe sinta ou tenha conhecimento. Então decidi procurar por sintomas de que tudo está bem e achei um sintoma muito interessante: Os enjoos. Se por um lado não ter enjoos não é sinal de que a gravidez é frágil, ter enjoos significa que a gravidez vai de vento em popa porque significa que a mulher é sensivel às mudanças de hormonas próprias da gravidez . Como os enjoos aumentam com o aumento das hormonas então é natural que a gravidez esteja a desenvolver-se bem. Sendo assim não me importo de ter enjoos durante os 9 meses !!
Curiosidades, problemas, factos ou hipóteses?
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=221092
Um estudo da Universidade de Maastricht, na Holanda, revela que a dieta de uma mulher que pretenda engravidar pode influenciar o género do bebé.
O estudo, revelado pelo Mail on Sunday e pela revista Time, monitorizou grávidas com uma dieta rica em laticínios e alimentos com magnésio - bróculos, espinafres, laranjas, nozes -, restringindo o consumo de alimentos ricos em sal e potássio, como bacon, batatas ou pão.
A Universidade acompanhou 172 mulheres que já tinham rapazes e queriam uma rapariga ao longo de cinco anos.
80 por cento das mães deram à luz meninas - assim, uma dieta rica em queijo e nozes, por exemplo, pode aumentar as probabilidades de ter uma rapariga.
Os orientadores do estudo também analisaram a altura da concepção, afirmando que as probabilidades de ter uma rapariga se situam quando a fertilização ocorre fora dos dias imediatamente antes e depois da ovulação.
«Os resultados mostram que a dieta e o método de fertilização aumentam as probabilidades de ter uma menina, sendo que o impacto da dieta é o que mais prevalece», disse um porta-voz da universidade."
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Stress na gestação pode provocar morte subita no adulto?
Novamente estudo na Holanda, considera que gestações problemáticas podem ocasionar problemas de saúde graves, inclusive morte súbita, mesmo depois que os filhos se tornem adultos.
A saúde de um adulto depende diretamente das condições que sua mãe teve durante a gestação. “Mães que passam por condições adversas durante a gestação, como a má alimentação e o stress, poderão ter filhos com problemas cardiovasculares, renais e hormonais”, afirma Patricia Bôer, doutora em clinica médica pela Unicamp e pesquisadora da Unesp-Botucatu. Há quatro anos ela estuda como essas situações estressantes na gestação podem ser um fardo por toda a vida adulta. Em pesquisas de laboratório, Patricia descobriu que a subnutrição em ratas gestantes influencia a formação dos rins, do coração e até de regiões no cérebro dos filhotes e animais adultos.
De acordo com o estudo, o feto é protegido dos hormônios de stress da mãe, chamados glicocorticoides. Esses hormônios são responsáveis por orientar o crescimento e amadurecimento das células que formam o indivíduo. Como a mãe possui um ritmo diferente de amadurecimento do filho, não seria saudável que os hormônios dela interferissem no crescimento da criança. Por isso, o feto é protegido por uma enzima na placenta. Mas o organismo de mães que têm vidas estressantes perde a capacidade de impedir que o glicocorticoide materno atinja o bebê.
Resultado: alguns órgãos se desenvolvem prematuramente e depois causam problemas na fase adulta. Se o rim for afetado, na vida adulta as chances de possuir hipertensão aumentam. “Provavelmente por isso que há a morte súbita de alguns jogadores de futebol. Alguns deles podem ter tido uma gestação problemática e a natureza não preparou o corpo deles para o ritmo de vida e alimentação que possuem, causando um colapso que leva à morte”, explica Patricia. É como se uma lâmpada de 60w funcionasse a 80w, funcionando acima da sua capacidade.
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Homens produzem mais hormônios com nascimento do filho?
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9412
Uma pesquisa de uma universidade em Israel afirma que os homens, ao se tornarem pais, passam por um processo de aumento de produção de hormônios semelhantes ao das mulheres que viram mães.
Assim como acontece com as mulheres que se tornam mães, os pais também passam a produzir mais neuroquímicos que ajudam a torná-los mais afetuosos, o que auxilia no processo de paternidade.
"É possível, na medida que o contato com o filho aumenta diariamente, em par com o crescimento das habilidades sociais do filho entre os dois e seis meses de nascimento, que os níveis de prolactina e oxitocina se reorganizem, criando novas conexões", afirma o artigo publicado na revista.
Outro experimento realizado pelos cientistas com 80 casais revelou que o aumento do hormônio oxitocina aconteceu da mesma forma em homens e mulheres.
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Amor materno ajuda criança a lidar com stress da vida adulta?
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9277
Beijos, abraços e todo tipo de carinho vindo da mãe ajudam o ser humano a enfrentar melhor o stress da vida adulta. Esta é a conclusão de um estudo realizado com 500 pessoas nos Estados Unidos, ao longo de 30 anos.
Joanna Maselko, líder da pesquisa, observou que níveis altos de afeto materno facilitam a criação de laços e envolvimento humano. Além de reduzir o stress na criança, ainda pode ajudá-la a desenvolver habilidades sociais até a fase adulta. as crianças de mães mais carinhosas eram capazes de lidar com todos o stress e a ansiedade melhor do que as outras, que receberam menos atenção. Segundo os estudiosos, estes resultados aumentam os indícios de que a infância é a base para a construção de uma vida adulta sólida. Contudo, a influência de outros factores, como a personalidade, educação em casa e na escola não podem ser descartados.
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Amamentação até os 2 anos poderia salvar 1,5 milhão de crianças por ano?
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9324
A amamentação exclusiva até os 6 meses de idade e complementar até os 2 anos poderia salvar a vida de 1,5 milhão de crianças anualmente em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A estimativa é que apenas 35% das crianças com até 6 meses de vida recebam exclusivamente o leite materno.
Na Semana Mundial da Amamentação, o órgão divulgou que mais de dois terços das 8,8 milhões de mortes anuais de crianças menores de 5 anos são provocadas pela subnutrição. A doença está associada, inclusive, a práticas de alimentação inadequadas, como a mamadeira, nos primeiros cinco meses de vida.
De acordo com a OMS, aumentar os índices de aleitamento materno é a chave para melhorar a nutrição de crianças em todo o mundo. Os hospitais que receberam o título de Amigos da Criança, segundo o órgão, têm o potencial de oferecer a milhões de bebês um início de vida mais saudável.
O leite materno é considerado pela OMS como o alimento ideal para recém-nascidos e crianças pequenas. Ele é seguro e oferece ao bebê todos os nutrientes que precisa para um desenvolvimento saudável, além de conter anticorpos que protegem as crianças de doenças comuns na infância.
De acordo com o órgão, a falta de orientação e de apoio por parte de profissionais de saúde é uma das razões que levam mães a interromperem a amamentação poucas semanas após darem à luz.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Flashback - 10 semanas
Eis o video da 10ª semana...a acreditar que já entrei nas 12 semanas, e como não tive oportunidade de falar na 10ª e 11ª semanas vou fazer um flashback de alguns pontos interessantes:
Nesta 10ª semana:
O bebê já consegue chutar, engolir e movimentar-se, feitos incríveis para uma criaturinha que ainda tem o tamanho de um batom! Nas próximas semanas, no entanto, o bebé deve dobrar de tamanho. Agora irei notar as roupas cada vez mais apertadas, porque o meu útero está a preencher a região pélvica.
O feto tem apenas 3 centímetros de comprimento do alto da cabeça até ao rabinho, e pesa menos de 4 gramas.
Os órgãos sexuais externos estão a definir-se, e daqui a algumas semanas já vai dar para ver numa eco se o piglo é um menino ou uma menina.
Com 10 semanas o bebé tem o tamanho de uma noz. Ele passa de embrião a feto.
O rosto está formado, e começam a surgir os botões dentários, que se transformam em dentes
A partir de agora, os órgãos crescem rápido.
A membrana que o bebé tinha entre os dedos já desapareceu. As unhas e as impressões digitais estão em formação. O bebé abre e fecha as mãos e contrai os dedos do pés.
Graças aos reflexos e aos músculos, o bebé mexe-se muito. Mas só dá para sentir os chutes dentro da barriga por volta das 20 semanas de gestação.
A pele do beéê ainda é transparente e permite ver os órgãos. O cérebro, o sistema nervoso e o intestino vão crescendo. O fígado produz glóbulos vermelhos para substituir a vesícula vitelínica, que vai desaparecer.
O cordão umbilical tem muito trabalho. O oxigénio e os nutrientes chegam ao bebé por uma veia. Depois, o sangue volta para a placenta por duas artérias do cordão.
Vale a pena ver este video 3d: http://brasil.babycenter.com/video/gravidez-por-dentro/10-a-14-semanas/
Como estou eu?
Estou a aproximar-me do fim do primeiro trimestre da gravidez, e o meu útero está do tamanho de um abacate pequeno. É provável que ainda demore mais um pouco para ter de usar roupas mais largas, mas já percebi que a cintura está a alargar-se, aliás já não tenho as belissimas formas femininas :)
Idealmente devo beber 1litro e meio de água, tenho de tentar não ser preguiçosa.
Algo que notei foi o aparecimento de sonhos esquisitos, parece que é normal surgirem nestas semanas, estou sempre a acordar e nas ultimas noites tenho sentido alguma falta de ar e dificuldade em adormecer.
Procurei informação sobre sonhos estranhos nesta fase da gravidez...e encontrei:
(http://brasil.babycenter.com/pregnancy/sono/sonhos-esquisitos/)
Se seus sonhos estão mais bizarros que o normal, cheios de imagens sexuais, com animais que falam ou fantasmas do passado, os prováveis responsáveis são a progesterona que corre cada vez mais pelas suas veias e a ansiedade e a apreensão com a gravidez e com a perspectiva de se tornar mãe.
Outra razão para seus sonhos terem mudado é o fato de seu sono ser muito mais interrompido pela necessidade frequente de fazer xixi, por uma eventual cãibra ou pelo vira-vira até achar uma posição mais confortável.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
9 semanas ou 11 semanas? Eis a questão
Na eco das 12 semanas vamos poder ver o bebé de forma muito semelhante ao que vemos neste video:
http://www.youtube.com/watch?v=yAZTw3nHQ7w&NR=1
Que aliás foi o que eu e o pré-papá vimos na consulta de hoje, daí a ideia de estarmos realmente próximos da 12ª semana de gestação.
O Matulão tem o seu maior osso do corpo - o femur, já com 2 milimetros de comprimento, é impressionante, hein?
Vimo-lo a saltar, a cruzar as perninhas e a tapar os olhos com os bracitos, aliás até temos uma foto que depois irei inserir aqui...acho que o piglo não gostou da sonda vaginal e começou a esbracejar bastante. No fim de tudo analisado parece que temos um filhote com muita vitalidade, resta agora fazer estes dois passos muito importantes - rastreio e eco. Voltarei à médica dentro de 4 semanas.
Como não sabemos nesta altura em que semana estamos irei colocar em breve videos da 10ª e 11ª semana
Algumas explicações sobre as análises e ecografia que irei fazer na próxima semana:
http://www.olaboratoriodagravida.com/index.php?option=com_content&view=article&id=21&Itemid=62&limitstart=3
O rastreio bioquímico do 1º trimestre realiza-se em dois timings, com colheita de sangue entre a 8ª e a 9ª semana de gestação e execução de ecografia entre a 11ª e a 13ª semana + 6 dias depois da data da última menstruação.
O rastreio combinado associa a medida da Translucência da Nuca, visualizada pela ecografia com os resultados bioquímicos, aumentando a taxa de detecção individual de cada exame de 70%, para uma taxa de detecção conjunta de cerca de 90%. O teste calcula o risco para casos de trissomia 21, 18 e 13, e pode detectar gestações de embriões com outra anomalias, ou dar indicação sobre problemas obstétricos futuros na ausência de anomalia cromossómica.
A análise bioquímica mede duas substâncias presentes no sangue da mãe, a Proteína Plasmática A Associada À Gravidez (PAPP-A) e β-subunidade livre da gonadotrofina coriónica (β-hCG livre). O exame ecográfico, feito por um médico, determina a idade gestacional com exactidão, mede a espessura do espaço subcutâneo situado entre a pele e os tecidos moles que cobrem a nuca do feto – a Translucência da Nuca (T.N.) e verifica a presença de Osso Nasal (O.N.). Esta medida não é habitualmente utilizada no cálculo do risco, pela dificuldade prática da sua medição, necessitando de muita experiência por parte do ecografista. É um teste não invasivo que avalia a anatomia embrionária e através de um software específico é também calculado um risco de Trissomia 21 e outras malformações.
O screening precoce evita uma carga de stress adicional para os pais e diminui o número de abortos tardios por defeitos cromossómicos, o que acarreta custos emocionais fortes.
O risco de trissomia 21, muito reduzido na mulher jovem, aumenta com a idade, sobretudo, a partir dos 35 anos. Contudo, a maioria das crianças com trissomia 21 nasce de mulheres jovens, porque são estas que têm mais filhos.
O cálculo do risco aumentado de trissomia tem em conta factores como: a idade gestacional e materna, a etnia e o peso da mãe, a presença de diabetes, o consumo de tabaco, e casos de deficiência cromossómica em gravidez anterior. Todos estes factores são tidos em consideração, quando efectuamos o cálculo do risco.
A taxa de detecção de cromossomopatia empregando a idade da mãe + TN + ON + β-hCG livre + PAPP-A é de cerca de 97% (com cerca de 3% falsos-positivos). Sem as medidas ecográficas a taxa ronda os 70%.
O que são Defeitos Abertos do Tubo Neural?
Os Defeitos Abertos de Tubo Neural (DTN) são anomalias congénitas. Há dois tipos: a chamada espinha bífida, quando o tubo neural não se fecha completamente durante o primeiro mês do embrião; e a anencefalia, quando o cérebro não se desenvolve. Na ausência do rastreio, cerca de 1 em cada 2000 bebés nasce com DTN. Nascem cerca de 1 a 2 bebés em cada 1000 com DTN. A grande maioria (95%) surge em famílias sem história anterior de DTN. A espinha bífida pode provocar fraqueza ou paralisias, perda de controlo da bexiga e em alguns casos atraso mental. A anencefalia provoca a morte do feto horas ou dias após o parto.
É muito importante a ecografia para diagnóstico dos DTN, sendo que o rastreio bioquímico não se faz especificamente para este efeito, mas também nos dá informaçãoprimeira visita à Loja
Mais coisas sobre a 9ª semana:
http://brasil.babycenter.com/stages/0109/
A menos que esta não seja sua primeira gravidez, ainda não deve ter barriga ainda, mas certamente está a sentir-se cansada e enjoada, portanto tem todo o direito em se paparicar. As hormonas da gravidez têm vários tipos de efeitos colaterais.
Muitas mulheres têm fortes dores de cabeça ou dores nas costas, como a causada pelo nervo ciático, e as hormonas também criam o ambiente perfeito para o surgimento da candidíase vaginal.
A actividade física ajuda a manter a gravidez saudável e a acelerar a recuperação depois do parto. Mas não exagere -- escolha um programa de exercícios seguro, que possa ser seguido durante toda a gravidez, e tome cuidado para não elevar demais a temperatura do seu corpo.
O sangramento de escape é normal na gravidez?
Esse tipo de sangramento vaginal é parecido com uma menstruação, porém mais leve. Ele varia em coloração do vermelho ao castanho -- mais ou menos como no começo ou no fim da menstruação. Embora não seja exactamente "normal", o sangramento leve, durante os três primeiros meses, em especial, é comum e geralmente causado por alguma coisa sem maior importância.Ligue para seu médico imediatamente, mesmo que o sangramento pare. Provavelmente, você precisará ser examinada para descartar complicações e garantir que você e o bebê estão bem
O que causa esse tipo de sangramento vaginal?
Há muitas causas para um leve sangramento vaginal no início da gravidez. Por exemplo, quando o óvulo fertilizado adere à parede do útero, pode haver um sangramento de implantação, que normalmente é leve e dura um ou dois dias. Outra circunstância que pode provocar sangramento é uma infecção vaginal, irritação ou inflamação no colo do útero ou um pólipo cervical (benigno). Um ultra-som pode detectar a presença de um hematoma intra-uterino, que seja causador do sangramento. Nesse caso, o médico vai acompanhá-la com mais cuidado e pode receitar repouso.
O sangramento vaginal pode ser sinal de aborto espontâneo ou gravidez ectópica, especialmente se for acompanhado de dor abdominal ou cólica